20 de Abril de 2024 -
 
22/07/2014 - 14h35
Sintracom quer acabar com 6 mil empregos sem registro
Douradosagora

O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil de Campo Grande – Sintracom, está intensificando a fiscalização nos canteiros de obras da cidade para evitar abusos que firam os direitos dos empregados e também para evitar a informalidade no setor, ou seja, o trabalho de pessoas sem registro na CLT.

“Infelizmente em Campo Grande, que conta hoje com um quadro em torno de 30 mil trabalhadores, existe cerca de 2% de informalidade, ou seja, são mais de 6 mil operários sem registro em carteira”, denuncia José Abelha Neto, presidente do Sintracom.

Quando o sindicato encontra profissionais nas empresas, sem os devidos registros em carteira, ele imediatamente informa à direção da empresa para a devida regularização. “Nós até damos um prazo para ela efetuar os devidos registros. Só então, em caso de desobediência, fazemos a denúncia aos órgãos competentes, principalmente o Ministério do Trabalho e Emprego”, explica Abelha Neto.

SEGURANÇA

O Sintracom também mantem em seu quadro de funcionários, técnicos em segurança do trabalho, que fazem fiscalizações permanentes nos canteiros de obras para verificar o cumprimento, pelas empresas, das medidas de segurança dos empregados.

Toda irregularidade ou inconformidade com as normas de segurança, estabelecidas inclusive em Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), são notificadas para imediata correção. “Nosso foco é a segurança e bem estar dos trabalhadores nos canteiros de obras. As empresas precisam ficar atentas à legislação para evitar acidentes”, afirma Abelha.

REFORMA DA SEDE

O Sintracom está promovendo uma reforma em sua sede na Rua Maracaju, em Campo Grande. Um velho casarão, que existia no lado esquerdo do terreno, foi demolido para dar lugar a um amplo estacionamento e também para valorizar a sede que foi reformada e ampliada na parte dos fundos. “Nosso objetivo é proporcionar mais conforto e comodidade para os trabalhadores que frequentam sua casa, o sindicato”, explica Abelha Neto.

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