A prefeitura de Campo Grande apresentou na manhã desta quinta-feira (11) relatório da auditória dos serviços prestados pela concessionária CG Solurb nos meses de junho, julho e agosto de 2015 e concluiu que tem uma glosa( cobrança a mais) de 37%.
O secretário de Finanças Disney Fernandes explica que nas somas das medições apresentadas pela CG Solurb relativa aos meses de junho, julho e agosto de 2015 totalizaram uma soma de R$ 22.119 milhões, restando consignado que após as aferições da Comissão de Analise Especial que fez a auditoria apontou o montante destas medições um valor de R$ 13, 852 milhões, ou seja, a glosa obtida foi de aproximadamente 37% sob o valor requerido pela Solurb pela prestação dos serviços de limpeza urbana e manejo de resÃduos sólidos da capital.
A diretora-presidente Agereg(Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande) Ritva Vieira explicou que houve vários fatos que comprovaram que havia falhas nas medições feitas pela Solurb. Ela explica que, por exemplo, no caso de boca-de-lobo a concessionária atestava que limpava 4.109 unidades e na verificação feita pela Comissão foi apontado apenas 1,151 unidades em um mês.Essa constatação, segundo a diretora-presidente, também ficou claro quando o MPE( Ministério Público Estadual) mandou que a Prefeitura de Campo Grande fizesse a limpeza de algumas bocas-de-lobo e pediram prazo mÃnimo de 7 dias para fazer isso.
O secretário de Seintrha(Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação) Amilton de Oliveira explicou ainda que houve outras divergências como a roçada mecânica que atestaram no mês de junho de 2015 fizeram 812,721,20 metros quadros e na auditoria feita pela Prefeitura constatou que foi feito apenas 658.786.96 metros quadrados.
A diretora Ritva Vieira explicou que vai fazer um estudo regulatório para revisão dos preços unitários de todos os serviços previstos no contrato 332/12, tendo em vista a carência de composição dos custos em maiores detalhes. Ela explica ainda que deve ser feito a revisão da condição prevista no edital de concorrência 066/12 relativa ao sistema de tratamento de lÃquido , que prevê que os custos para tratamento do chorume gerado no aterro deverá ser suportado pelo Poder Concedente, sendo que este efluente oriundo da disposição final dos resÃduos coletados, ou seja, faz parte da etapa de tratamento do lixo.
O procurador do municÃpio Denir Nantes explicou diante dessa auditoria irá levantar todos os dados para que possa expor a Justiça para que não haja mais o pagamento judicializado para a Solurb. Ele comenta ainda que tenha a possibilidade de rescindir o contrato com a concessionária, mas tudo vai ser verificado caso haja necessidade.
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