16 de Abril de 2024 -
 
06/11/2019 - 08h05
Renato Vidigal é preso pela Polícia Federal em Dourados, oito mandados são cumpridos
Policiais federais estão também na Secretaria de Saúde de Dourados
Helio de Freitas, de Dourados
Campograndenews/Agoranews
Ex-secretário de Saúde Renato Vidigal foi preso hoje em
Dourados - (Foto: Divulgação)

Dois mandados de prisão e oito de busca e apreensão estão sendo cumpridos nesta quarta-feira (06/10) em Dourados, na segunda fase da Operação Purificação, que investiga desvio de verbas federais na área da saúde. Os alvos são o ex-secretário de Saúde Renato Vidigal e um servidor público municipal cujo nome ainda não é conhecido.

Segundo o que foi apurado pelo repórter do porta de notícias Campo Grande News, Renato Vidigal, atual coordenador do Samu (Serviço Móvel de Urgência), foi preso em Dourados. O servidor não foi localizado porque está viajando e deve se apresentar à PF.

A operação de hoje é feita em conjunto com a Controladoria Geral da União, Ministério Público Federal e Ministério Público Estadual. Entre os locais onde as buscas estão sendo feitas está a sede da Secretaria Municipal de Saúde, na Rua Coronel Ponciano.

De acordo com a PF, a investigação busca apurar desvios de verbas públicas federais na área da saúde, mais especificamente na contratação de serviços de transporte para Secretaria Municipal de Saúde e de serviços de informática para a Funsaud (Fundação de Serviços de Saúde de Dourados), que administra o Hospital da Vida e a UPA (Unidade de Pronto Atendimento).

A investigação iniciada em setembro de 2018 com base na análise dos contratos públicos constatou desvio superior a R$ 2 milhões. O trabalho descobriu também que uma empresa contratada através de dispensa de licitação pela Secretaria Municipal de Saúde para fornecer refeições seria de propriedade de Renato Vidigal e de outro servidor público municipal.

Conforme a PF, também estão sendo investigadas fraudes em certame licitatório. Foram descobertos indícios de direcionamento para contratação de determinada empresa para o serviço de transporte da Secretaria Municipal de Saúde.

“Outro vértice da investigação trata do direcionamento, em razão de dispensa de licitação, para contratação de empresa de informática para realização de serviços na Funsaud”, afirma a PF.

A investigação aponta para indícios de desvios de verba pública, prática de crimes tipificados na Lei de Licitações e na Lei de Organização Criminosa.

 

 

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