19 de Abril de 2024 -
 
20/07/2018 - 10h18
Novas provas motivaram a prisão de Puccinelli, afirma Polícia Federal
Movimentação bancária do Instituto Ícone, que pertence do filho do ex-governador, seria evidências do recebimento de propina da JBS, aponta PF
Anahi Zurutuza
Campograndenews/Agoranews
Comboio que estaria trazendo presos do Imol chegando
à sede da PF em Campo Grande (Foto: Marina Pacheco)

As prisões do ex-governador e pré-candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (MDB), do filho dele, André Puccinelli Júnior e do advogado João Paulo Calves foram motivadas por provas obtidas com o material coletado na última fase da Operação Lama Asfáltica.

A Papiros de Lama, a 5ª fase da força-tarefa que investiga esquema de corrupção de dimensão incalculável, prendeu Puccinelli, o filho e dois advogados ligados a Júnior no dia 14 de novembro.

Os mandados de prisão preventiva foram expedidos pela 3ª Vara Federal de Campo Grande a pedido feito pelo MPF (Ministério Público Federal) em maio de 2018.

No processo da 1ª instância da Justiça Federal de Campo Grande que resultou na determinação das quatro prisões em novembro, “foram juntadas novas provas constantes em relatórios elaborados pela Polícia Federal, pela Controladoria Geral da União e pela Receita Federal”.

Ainda segundo a PF, as movimentações bancárias do Instituto Ícone do Direito – que pertence a Puccinelli Júnior e já teve João Paulo Calves e Jodascil Gonçalves Lopes (o terceiro preso da 5ª fase) como sócios – evidenciaram depósito de dinheiro que seriam de propina paga pela JBS.

A Polícia Federal cumpriu os mandados expedidos na 3ª Vara no início da manhã desta sexta-feira (20). “Os presos passam por exames no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) e estão na sede da Superintendência da PF em Campo Grande onde aguardam a disponibilidade das vagas nos presídios correspondentes as suas prerrogativas”, informou a PF por meio de nota.

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