O vereador Democrata Pedora Alves de Lima , o Pedro Pepa escapou de ser cassado na tardes desta quinta-feira (16/05) em sessão extraordináira que foi realizada para a votação do relatório do processo aberto que pedia a cassação do vereador que foi preso na Operação Cifra Negra comandada pela 16ª ´promotoria de justiça em dezembro de 2018. 

Na ocasião foram presos além de Pedro Pepa (DEM), os vereadores Cirilo Ramão (MDB) e o ex-presidente da casa Idenor Machado (PSDB), além do ex-vereador Dirceu Longhi (PT), ex-servidores da Casa e empresários, acabaram presos na mesma ação desencadeada pelo Ministério Público Estadual. 

Diferente da ex-vereadora Denise Portollann de Moura do (PR) que foi cassada "sem dó e nem piedade" por 18 votos á zero no último dia 07 de maio, onde em outro processo e de outra operação realizada em outubro de 2018 onde a vereadora foi presa juntamente com o ex-secretário de fazenda João Fava Neto, onde foram presas outras pessoas pela "Operação Pregão"que teve até o momento três fases.

Como votaram 

Pedro Pepa teve seu mandato preservado por seis votos contrários a sua cassação, igualmente ao seu colega Cirilo Ramão que também teve os mesmos seis votos para não ser cassado na noite de quarta-feira (15/05). Ambos aguardam a justiça se pronuniciar para terem seus mandatos de volta que serão exercidos até 31 de dezembro de 2020 se não haver impedimento pela justiça. Os vereadores que votaram contrário a cassação e absolveram Pedro Pera foram:  Maurício Lemes (PSB), Junior Rodrigues (PR), Bebeto (PR), Jânio Miguel (PR), Juarez de Oliveira (MDB) e Carlito do Gás (Patriota). 

Com 11 legisladores favoráveis à perda do mandato e seis contrários, além de dois impedimentos, o democrata teve arquivado o processo e agora aguarda determinação judicial para que possa retomar o mandato. Os favoráveis à cassação foram: Alan Guedes (DEM), Sérgio Nogueira (PSDB), Romualdo Ramin (PDT), Madson Valente (DEM), Olavo Sul (Patriota), Daniela Hall (PSD), Silas Zanata (PPS), Elias Ishy (PT), Lia Nogueira (PR), Marcelo Mourão (PRP) e Cido Medeiros (DEM). 

Toninho Cruz e Marinisa Mizoguchi, ambos do PSB, ficaram impedidos de julgar pois eram interessados direto na cassação do mandato de Pepa.