O deputado Cabo Almi (PT) desmentiu o seu colega de partido, o vereador Ayrton de Araújo, ao deixar a sede do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), onde prestou depoimento durante quase uma hora nesta quarta-feira. Ele revelou que os dois conversaram com o empresário Fábio Portela Machinsky, o Fabão, no mesmo dia em que ele ligou para acertar o voto favorável do petista à cassação do prefeito Alcides Bernal (PP).
Após prestar depoimento Araújo conversou com os jornalistas e disse não conhecer Fábio Portela, e desconversou ao ser perguntado se recebeu alguma orientação do padrinho polÃtico dele, o deputado Almi, sobre como votar na sessão em que a cassação de Bernal foi votada. Segundo o Cabo Almi, no mesmo dia em que recebeu a ligação de Fabão, procurou Ayrton de Araújo e os três conversaram sobre o assunto.
O deputado afirmou que na conversa não houve nenhum tipo de proposta, por parte do empresário, de benefÃcio caso o vereador votasse pela cassação. Ele declarou ainda, que deixou por conta de Ayrton de Araújo decidir, mas lembrou que o PT estava alinhado com a administração de Alcides Bernal.
O último a prestar depoimento ao Gaeco nesta quarta-feira é o secretário de Governo do MunicÃpio, Paulo Pedra. Nesta quinta e sexta-feira devem depor mais quatro pessoas, entre elas um empresário da área da comunicação, a operadora financeira da organização comandada pelo empreiteiro João Amorim, Elza Cristina Araújo dos Santos. A investigação é referente ao esquema de cassação de Bernal.
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