De 2003 a 2013, houve alta de 200% nos recursos destinados a ampliar a segurança de caixas eletrônicos e do internet banking. No ano passado, a cifra foi de R$ 9 bilhões, segundo a Febraban.
Os golpes a caixas eletrônicos levaram duas das maiores fabricantes de equipamentos, a Diebold e a Wincor Nixdorf, a criar uma associação no mês passado para combater fraudes, trocando informações para melhorar a segurança dos caixas.
Em alguns casos, os criminosos chegam a instalar telefones ao lado dos caixas para que o cliente pense que está falando com a central de atendimento, enquanto o aparelho faz conexão com a organização criminosa.
Há pessoas infiltradas nas agências para observar os clientes efetuando operações. "Idosos são os principais alvos", afirma Wilson Justo, diretor da Sorocred.
O ambiente da agência pode dar pistas de fraudes. Se no local há três caixas, por exemplo, e dois estão danificados, isso pode sinalizar que o equipamento que funciona está modificado para um golpe. Em muitos casos as avarias nas demais máquinas são feitas pelos próprios criminosos para forçar o cliente a usar o terminal fraudado.
Muitas vezes são atos grosseiros, como inserir chiclete no dispositivo para colocar o cartão, o que impede a leitura do produto e pode deixar o caixa fora de operação.
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